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Ovo, crônica de Daniel Wagner

OVO.

Uma crônica para você se arrepender de ler

de Daniel Wagner




Hora dessas estava eu criando meus copywritings e essa ideia me surgiu. Sim, ao que parece, ao invés de seguir fazendo aquilo, a ideia deste texto surgiu. E, dando asas à procrastinação, este devaneio completo que você lê agora, tomou vida. Nem é receita nem nada. É sobre ovo de verdade. Etimologicamente falando. Uma pérola antropológica filosofal!

Sim, você é testemunha de uma leve e preguiçosa vida de um texto que urgia por ser escrito, mas que, contrariando todas as lógicas, surgiu. Não obstante ao  tempo valioso e remunerado da redação de copys úteis, que cederam seu lugar à gênese de um texto sobre, sim, “ovo”.

Fato, meu amigo ou amiga. Escrever para publicidade não é fácil.

Antigamente os caras que faziam isto eram chamados de redatores, agora a gente chama de copy, de copywriter, ou seja — o cara quem escreve estas baboseiras.

Para. Mentira? Mas, sim, tem gente que ganha bem e é, sim, muito boa em escrever o que ninguém quer ler: textos de anúncios. Esses que a gente acha que ninguém lê, mas pior que lêem sim… Se for a solução dos seus problemas, você vai ler. Garanto que vai.

Antigamente nós éramos reis

Antigamente eles tinham glamour, saíam só em revistas requintadas e em comerciais narrados pelo Paulo Goulart: uma espécie de regozijo para um redator, ter um copy – ou melhor, um texto criativo – lido por aquele saudoso locutor.

Os males de quem escreve

Pois, sim, euzinho aqui, este que vos fala, sofre de um dos males de quem o faz — os males de quem escreve anúncios. E este mal produz frutos estranhos: textos criativos, mas sem qualquer propósito.

O cliente só quer que você convença mulheres de classes A e B, acima dos 30 anos, que curtem alimentação saudável e crossfit, a comprar seja lá qual for o tratamento ou gadget que ele precisa vender. Mas a gente só quer escrever sobre ovos. Eu explico.


Tava pensando nas primeiras aventuras do homem jurássico que deu origem ao homem moderno. No tempo em que não havia como pedir um ifood ou descolar um cupom.

Imagina que a gente só comia se arranjava mesmo algo para comer. Que provavelmente era o que se achava pelo caminho. Com certeza você não encontrava um número 1 do méqui ou uma à la minuta pela frente. Era no grito mesmo, companheiro(a).

OVO. Uma crônica para você se arrepender de ler de Daniel Wagner Hora dessas estava eu criando meus copywritings e essa ideia me surgiu. Sim, ao que parece, ao invés de seguir fazendo aquilo, a ideia deste texto surgiu. E, dando asas à procrastinação, este devaneio completo que você lê agora, tomou vida. Nem é receita nem nada. É sobre ovo de verdade. Etimologicamente falando. Uma pérola antropológica filosofal!Nessa leva eu fico imaginando o ovo na vida do homem jurássico. O ovo.

Imagina só quando ele descobriu que dava para cozinhar um ovo: não seria este um dos grandes marcos da história?! Quando finalmente começávamos a poder comer uns rangos mais mais ou menos, hein, hein?

Pensa no primeiro omelete e na alegria de roubar um ovo de uma ave, caraca! Roubar um ovo de uma ave é mais do que uma peripécia da odisséia humana, é a prova que queríamos e ainda queremos comer bem, custe o que custasse, custe o que custar. Prova disso é que roubamos ovos das pobres galinhas até hoje…

E sim, você leu até aqui um texto sobre… Ovos. Que não acrescentou nada à sua vida, nem à minha. Por puro e único prazer em escrever um texto sobre ovos que soasse minimamente interessante e que parecesse que culminaria num final surpreendente.

Para você poder dizer “valeu a pena ler esta droga até aqui.”

Que pena, este não é um texto desses. Mas eu curti escrevê-lo. E você pode ter odiado lê-lo até aqui. Mas, falando sério, escrevê-lo foi uma delícia.

Aliás, vou fazer uma omelete. Um beijo padaniel wagner crônica ovo copywriting copy redação publicitária escritores gaúchos publicitáriosra você e até o próximo copy. Você não sabe quem os escreve, mas nós, os escritores de copys de anúncio existimos e queremos você bem. Juro. Então curte aí e comenta, vai!

Artigo: Ovo, crônica de Daniel Wagner

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